Existe
uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais
rara: a elegância do comportamento.
É
um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do
que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a
elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e
que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem
fotógrafos por perto.
É
uma elegância desobrigada.
É
possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas
pessoas que escutam mais do que falam.
E
quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no dia a
dia.
É
possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir
a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores, porque não sentem prazer em humilhar os outros.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores, porque não sentem prazer em humilhar os outros.
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