quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Serviço Social: Renovação.


As adequações das instituições sociais ao projeto da ditadura e a implantação das empresas médias, estatais e monopolistas no final de 1960, ampliaram o seu mercado de trabalho. Além desses espaços de trabalho, o assistente social atuava nas "organizações de filantropia privada, as quais não tinham vínculos com o Estado ou com as empresas, buscavam o trabalho do assistente social em função da miséria, do inchamento das áreas urbanas e outras seqüelas sociais aprofundadas pelo regime militar.
O processo de renovação do Serviço Social no Brasil está articulado às questões colocadas pela realidade da época, mas por ter sido um movimento de revisão interna, podemos afirmar que o Movimento de reconceituação do Serviço Social na América Latina constituiu-se numa expressão de ruptura com o Serviço Social tradicional e conservador; e na possibilidade de uma nova identidade profissional com ações voltadas às demandas da classe trabalhadora cujo eixo de sua preocupação da situação particular para a relação geral – particular, e passa a ter uma visão política da interação e da intervenção.
 É impossível falar do Serviço Social sem se referenciar aos anos 80, pois esta década é fundamental para o entendimento da profissão hoje, significa o início da maturidade da tendência atualmente hegemônica na academia e nas entidades representativas da categoria - intenção de ruptura - e, com isso, a interlocução real com a tradição marxista. No entanto, os profissionais desta vertente se inserem, na sua maioria, nas Universidades, onde dentro do processo de renovação da profissão, pouco efetivamente intervêm nos serviços. Se o Serviço Social cresceu na busca de uma fundamentação e consolidação teórica, poucas mudanças conseguem se apresentar na intervenção.

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